Luana Vieira

Em 2016, participei da programação das Jornadas de Outubro da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro onde, junto com Juca, realizei duas atividades em interação com as instalações artísticas: Impregnação: em torno do desvio de Cildo Meirelles e o Labirinto de Vergara de Carlos Vergara. Ambas as atividades com crianças. Assim começou minha experiência dentro desta escola de artes onde de 2017 a final de 2020, integrei o parquinho lage como professora e coordenadora.

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O parquinho Lage é um projeto que olha para as crianças como seres pensantes, com autonomia e posicionamentos sobre o mundo ao seu redor. Valoriza a experiência enquanto lugar de aprendizado e a diversidade como base para o entendimento do que representa estar em coletivo. É um projeto que coloca as crianças em dialogo com o mundo, e que dialoga sobre as infâncias com todas as idades. Pretende ter um olhar sobre as infâncias, respeitando as perspectivas e desejos que essas trazem sobre o seu arredor.

"Núcleo pedagógico da EAV- Parque Lage que acontece com e para crianças", o parquinho lage investiga o que uma escola de arte tem a aprender com as crianças: como ser uma escola livre e quais os caminhos para desenvolver uma justa reciprocidade envolvendo alunos, famílias, professores, todos aprendizes. Projeto que pretende ser lugar de escuta, de descoberta, de olhar, tocar, sentir e experimentar, sem impor valores nem conhecimentos desconectados de nossas vivências, suspeita de discursos hegemônicos (da história, da arte, da cultura, de nossos corpos) e afirma uma aprendizagem a partir do local onde se encontra, uma escola de arte em meio à floresta."*

Em 2024 permaneço no parquinho lage como professora dos cursos Livrinho de artista e Criação de documentário, além de oferecer cursos para o público adulto da escola.

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*trecho de texto do livreto Pode a escola ser uma floresta? Pode a floresta ser uma escola?

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Veja aqui a publicação: Pode a escola ser uma floresta? Pode a floresta ser uma escola?

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